Desde a sua formação, Karin Grossniklaus trabalha nos cuidados, sem poder imaginar-se a fazer outra coisa. Mesmo assim, deseja que houvessem algumas alterações neste setor.
Karin Grossniklaus lavora nelle cure fin dai tempi della sua formazione professionale e non riesce ad immaginare di fare altro. Anche se vorrebbe vedere alcuni cambiamenti.
Vanessa Cabral não aguenta simplesmente tudo. O facto de já não trabalhar na sua profissão de formação como cabeleireira não é, porque não gostava do trabalho, mas sim pelas difíceis condições laborais.
Vanessa Cabral non tollera qualsiasi ingiustizia. Se non lavora più come parrucchiera, non è perché la professione non le piaccia, bensì per le difficili condizioni d'impiego.
Teresa Bras é natural de Portugal e vive na Suíça há 6 anos. O seu sentido de dever quase lhe custou a saúde na sua função como governanta. Agora, com 55 anos, quer encorajar outras mulheres a lutar pelos seus direitos.
Teresa Bras è originaria del Portogallo e vive in Svizzera da sei anni. Il suo senso del dovere le è quasi costato la salute nel suo lavoro di governante. Ora la 55enne vuole incoraggiare altre donne a difendere i propri diritti.
Foi a primeira assembleia de delegados virtual (AD) na história do Syna: devido às medidas de contingência do coronavírus a AD de 2020 não se realizou no último ano. Na data de compensação no dia 24 de abril de 2021, Arno Kerst informa sobre a sua renúncia como presidente do Syna, enquanto Mandy Zeckra foi eleita nova vice-presidente. Além disso, os delegados aprovaram a resolução para fortalecer a parceria social.
Décimo terceiro salário mensal, intervalos garantidos, plano de trabalho semanal ou um salário que dê para viver. Para muitos funcionários do setor de prestação de serviços, isto não é uma coisa natural, mas pura utopia. Centenas de milhares de empregados, na sua maioria mulheres, estão hoje presos em tais condições laborais precárias.
O setor de prestação de serviços cresce enquanto os seus salários caem e a proteção social e de trabalho está em erosão. A distribuição da riqueza está, portanto, a gerar uma distância cada vez maior. Grande parte dos setores nos quais estas condições precárias se propagam são as profissões sociais e de saúde.
Os homens são os que sustentam a família e, portanto, trabalham a tempo inteiro e precisam de um salário alto para tal. As mulheres cuidam da casa e dos filhos e não têm tempo para trabalhar. Se, apesar de tudo, elas fizerem trabalho remunerado, podem fazê-lo apenas por tempo parcial devido à família e aos filhos e, na verdade, apenas para se divertir ou para ganhar uma "mesada". Dito isto, nenhuma mulher precisa de trabalhar, porque o homem trabalha.
Na Suíça, a maioria das pessoas afetadas pela pobreza são mulheres. Têm mais de 65 anos, a maioria não tem passaporte suíço, no máximo concluíram a escolaridade obrigatória e vivem sozinhas. Trabalham em condições precárias, com baixos salários e, geralmente, têm piores chances no mercado de trabalho.
Está provado que mulheres e homens imigrantes são discriminados no mercado de trabalho da Suíça. Além disso, as mulheres imigrantes trabalham frequentemente e acima da média no setor de salários baixos, onde são confrontadas com relações laborais precárias. Estão expostas a múltiplas discriminações devido ao seu género, ao seu passado de imigração e à sua profissão. A crise do coronavírus atingiu-as de forma especialmente dura – mas porquê?
Tredicesima mensilità, pause garantite, piano settimanale, salario sufficiente per vivere… Per molti lavoratori e lavoratrici del settore dei servizi non si tratta di ovvietà, ma di chimere. Sono le centinaia di migliaia di dipendenti, soprattutto donne, intrappolate*i nella precarietà del lavoro.
Nel settore dei servizi, nonostante la crescita i salari calano, la protezione del lavoro e sociale viene erosa e la distribuzione della ricchezza è sempre più iniqua. Le professioni sociali e sanitarie costituiscono gran parte dei rami in cui queste condizioni precarie si stanno diffondendo a macchia d'olio.
Gli uomini sono i capifamiglia e per questo lavorano a tempo pieno e hanno bisogno di uno stipendio elevato. Le donne si occupano della casa e dei figli e non hanno tempo per lavorare. Se esercitano comunque un'attività retribuita, allora solo a tempo parziale – per via della casa e dei figli – e in realtà solo per distrarsi o per guadagnare qualche spicciolo in più. Nessuna donna deve lavorare: c'è già l'uomo che lo fa!