Von Syna auf 12.2.2020
Kategorie: Fremdsprachen

Vale a pena: sair à rua para melhor salário

O balanço da ronda de negociação salarial de 2020 é contrastado: A economia cresce e os preços aumentam, mas os salários não avançam. Estes são os vencedores e perdedores - e os resultados mais importantes das negociações.

Desde 2017 a economia suíça apresenta um crescimento de, em média, 1,7% por ano. Mas também os preços aumentaram no mesmo período em média 0,6% por ano. Foi o suficiente para engolir os poucos aumentos salariais para muitos de nos. Na verdade, nos anos de 2017 e 2018 os salários reais até diminuíram! Por isso, o Syna juntamente com o Travail.Suisse exigiram aumentos salariais gerais de 2% para 2020. Porque muitos empregados apresentam uma necessidade de recuperação. Por este motivo os resultados de 0,5 a 1,5% no total não chegam. Estes são os momentos altos e baixas da ronda de negociação salarial, que em parte ainda está a decorrer:

A mobilização vale a pena

Através de muitas ações de protesto em 2018, os empregados nas obras exigiram um novo acordo coletivo de trabalho e, finalmente, melhores salários. No outono passado os colaboradores no setor de saúde do Waadtland ameaçaram com uma greve contra a classificação salarial injusta. A mobilização demonstra um efeito: as trabalhadoras e os trabalhadores de construção civil recebem um melhor salário. No cantão Waadt o estado e as entidades patronais reconsideraram e corrigiram as classes salariais em 20 milhões de Francos.

O salários mínimos têm efeito

Neste outono salarial, também os aumentos dos salário mínimos multiplicam-se, como na indústria textil, nas limpezas, mas também em certos setores comerciais. Isto significa não apenas mais dinheiro no bolso. Salários iniciais mais altos tornam o setor mais atraente. E há uma maior pressão de aumentar os salários para todos.

Individual distribuição salarial: é injusta

Demasiados aumentos salariais são distribuídos individualmente. Sobretudo o comércio de retalho, o serviço de saúde e a indústria destacam-se pela negativa. Aí, os aumentos salariais acontecem muitas vezes de forma aleatória e nada transparente: Apenas os queridinhos dos chefes são os beneficiários. E muitos ficam sem nada – independentemente do grau de aumento dos preços, prémios ou rendas.

Ainda mais frustrante para as mulheres

60% das mulheres trabalham a tempo parcial. No entanto, sobretudo nas individuais distribuições salariais os trabalhadores a tempo parcial ficam de mãos a abanar. Tradicionalmente, os empregados masculinos em posições de liderança, que trabalham a tempo inteiro, beneficiam disto. Não há medidas específicas para aumentar os salários das mulheres – excepto na Coop.

Novamente há salários congelados

A ronda de negociação salarial é amargo para os empregados das lojas das bombas de gasolina. Os seus salários não sobem pelo segunda vez consecutiva. Também no setor de restauração onde os tempos de trabalho são irregulares e a pressão laboral é elevada, salários mais altos criariam motivações. Ainda não há um acordo nas negociações salariais para o setor de restauração e o tribunal arbitral tem de decidir.

Sempre a mesma lengalenga na indústria MEM

Para a indústria de máquinas, eletricidade e metalúrgica (MEM) a situação de encomendas não é ótima. Mesmo assim, os acordos salariais não convencem. Por quase uma década, os empregados geralmente não recebem nada, às vezes pagamentos pontuais. Um péssimo testemunho para um setor que quer ser inovador e reclama de uma falta de trabalhadores qualificados!

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