Zum Hauptinhalt springen

Defende-te. A culpa não é tua.

Assédio sexual no local de trabalho acontece demasiadas vezes. Quase 50% de todas as mulheres e todos os homens passam por assédio sexual durante a sua vida profissional. É essencial uma posição claramente comunicada em relação à tolerância zero dada pelas entidades patronais.

Frequentemente, os funcionárias/os estão inseguras/os se no caso do comportamento desagradável da outra pessoa se tratar mesmo de assédio sexual. Há uma regra clara: determinante não é a intenção da pessoa assediadora, mas sim a tua sensação. Quer dizer: caso sejas assediada/o, o que conta é a tua sensação e é desta forma que deve ser levado a sério.

Consequências graves

O assédio sexual nunca é inofensivo, porque, muitas vezes relações de poder e dependência fazem parte disto. As consequências são sérias para as/os envolvidas/os: perde-se a alegria de trabalhar, o desempenho diminui e, por isso, as capacidades e oportunidades profissionais não podem ser aproveitadas. São criadas sensações de vergonha e culpa e até doenças físicas e psíquicas, que podem perturbar a vida privada. Em consequência disto, perde-se frequentemente o lugar de trabalho.

Fazer o que?

Entretanto, existe uma série de leis que protege as pessoas afetadas do assédio sexual e o proíbem de forma muito clara. As entidades patronais também devem garantir explicitamente que as/os funcionárias/os não sejam vítimas de assédio sexual e que as vítimas de assédio sexual não sofram quaisquer outras desvantagens.
Por isso, se te sentires sexualmente assediada/o no âmbito da tua relação de trabalho, tens o direito de defender-te. Deves estar consciente que não tens culpa. Tens as seguintes opções:

  • Parar tudo imediatamente: se estas preparada/o para uma confrontação direta podes tentar de parar imediatamente a pessoa que te assedia. Diz-lhe claramente que não gostas nem toleras o seu comportamento. Podes anunciar que vais fazer queixa se o comportamento de assedio não termina.
  • Escrever um protocolo do incidente: muitas vezes são precisos múltiplos passos para parar os assédios. Por isso, anota todos os acontecimentos. Anota também o que fizeste contra os assédios e se haver testemunhas que podem depor. Talvez não es a única pessoa assediada e todas juntas podem reagir.
  • Pedir ajuda: a tua empresa tem uma pessoa de contacto para estes casos? Se nenhuma entidade interna for especificada ou não quiseres contactá-la, podes obter suporte do sindicato Syna ou dos departamentos especializados. Também tens o direito de tomar medidas legais para te defender.

Ähnliche Beiträge

Cookies erleichtern die Bereitstellung unserer Dienste. Mit der Nutzung unserer Website erklären Sie sich damit einverstanden, dass wir Cookies verwenden.
Weitere Informationen Ablehnen Akzeptieren