Skip to main content

Falta de trabalhadores apesar do desemprego

Nunca houve tantos empregos na Suíça como agora, ou seja, mais de quatro milhões de empregos a tempo inteiro. Outros 110 000 empregos estão vagos. Ao mesmo tempo, mais de 200 000 pessoas estão registadas como candidatos a emprego. Como isto é possível?

Ainda em abril de 2020, 1,36 milhões de empregados trabalhavam a tempo reduzido. Em janeiro de 2021, 261 000 candidatos a emprego foram registados. Apenas alguns meses depois – graças à rápida recuperação económica – fala-se principalmente de uma falta de trabalhadores e profissionais qualificados. Não há apenas falta de médicos, engenheiros e informáticos, mas também cada vez mais trabalhadores na construção metálica, no setor de restauração e em outros setores. O que é particularmente irritante nesta história é: que mais de 200 000 candidatos a emprego estão atualmente registados nos centros regionais de emprego (RAV). Devido à aguda falta de trabalhadores, este número parece surpreendentemente alto.

Os candidatos não correspondem aos perfis de trabalho

Por um lado, as estatísticas mostram isto claramente: em quase todos os setores, o número de vagas de emprego é significativamente menor do que o número de candidatos a emprego. No setor de construção, por exemplo, há 20 000 candidatos a emprego para cada 6000 vagas de emprego. A situação é semelhante no setor de restauração ou no comércio de retalho. Por um lado, há muito poucos empregos nestes setores.
Por outro lado, parece haver um problema de «matching»: as pessoas que procuram emprego parecem não corresponder aos perfis das vagas de emprego. Isto indica um enorme problema de instrução e formação contínua.

É requerida uma ofensiva de instrução e formação contínua

As mudanças demográficas e tecnológicas significam que o desemprego não cairá apenas como resultado de uma recuperação económica. De fato, muitos setores precisam de uma ofensiva de instrução e formação contínua. A falta de trabalhadores e profissionais qualificados deixa claro que isto não é apenas do interesse dos empregados, mas também das entidades patronais. A instrução e formação contínua são uma parte importante dos acordos de parceria social: no setor de restauração, por exemplo, o acordo colectivo de trabalho prevê três dias remunerados de formação contínua por ano. O seguro de desemprego também deve ter um forte interesse em melhores qualificações para os empregados. No entanto, não são previstas mais oportunidades de formação contínua. Olhando para o desemprego atualmente observado, mas também para as mudanças trazidas pela digitalização e reestruturação ecológica, estas opções precisam ser urgentemente ampliadas.

Ähnliche Beiträge

Cookies erleichtern die Bereitstellung unserer Dienste. Mit der Nutzung unserer Website erklären Sie sich damit einverstanden, dass wir Cookies verwenden.
Weitere Informationen Ablehnen Akzeptieren