Silvia Kiener tem 60 anos e é uma vendedora formada. Depois de se separar do marido e após dez anos como dona de casa e mãe, ela precisava urgentemente de um emprego para se sustentar a si e ao filho. Naquela época ela conseguiu um emprego a tempo parcial numa padaria. Há 13 anos ela trabalha a tempo inteiro nas vendas.
Na sua ainda curta carreira profissional, Aurore Schulz já conheceu muitas coisas diferentes. Depois de completar o seu curso profissional comercial, ela veio para a indústria hoteleira através do setor do turismo. Acima de tudo, ela sente falta da valorização e solidariedade no seu trabalho.
Quando pensamos em trabalhadores, vemos um homem a operar uma máquina na fábrica. Sim, a história dos sindicatos começou assim há mais de 200 anos! Desde então, tivemos sucessos históricos como movimento. Mas o mundo do trabalho de hoje assumiu novas formas e temos de atualizar a nossa imagem.
Desde a sua formação, Karin Grossniklaus trabalha nos cuidados, sem poder imaginar-se a fazer outra coisa. Mesmo assim, deseja que houvessem algumas alterações neste setor.
Vanessa Cabral não aguenta simplesmente tudo. O facto de já não trabalhar na sua profissão de formação como cabeleireira não é, porque não gostava do trabalho, mas sim pelas difíceis condições laborais.
Teresa Bras é natural de Portugal e vive na Suíça há 6 anos. O seu sentido de dever quase lhe custou a saúde na sua função como governanta. Agora, com 55 anos, quer encorajar outras mulheres a lutar pelos seus direitos.
Foi a primeira assembleia de delegados virtual (AD) na história do Syna: devido às medidas de contingência do coronavírus a AD de 2020 não se realizou no último ano. Na data de compensação no dia 24 de abril de 2021, Arno Kerst informa sobre a sua renúncia como presidente do Syna, enquanto Mandy Zeckra foi eleita nova vice-presidente. Além disso, os delegados aprovaram a resolução para fortalecer a parceria social.
Está provado que mulheres e homens imigrantes são discriminados no mercado de trabalho da Suíça. Além disso, as mulheres imigrantes trabalham frequentemente e acima da média no setor de salários baixos, onde são confrontadas com relações laborais precárias. Estão expostas a múltiplas discriminações devido ao seu género, ao seu passado de imigração e à sua profissão. A crise do coronavírus atingiu-as de forma especialmente dura – mas porquê?
Na Suíça, a maioria das pessoas afetadas pela pobreza são mulheres. Têm mais de 65 anos, a maioria não tem passaporte suíço, no máximo concluíram a escolaridade obrigatória e vivem sozinhas. Trabalham em condições precárias, com baixos salários e, geralmente, têm piores chances no mercado de trabalho.