Restauração: os salários têm de subir!
O que parece ser impossível no setor de restauração, nos setores semelhantes funciona: o aumento dos salários mínimos. Para o Syna é claro: aquilo, o que as casas privadas podem pagar aos seus colaboradores, também os hotéis e restaurantes têm de pagar aos seus empregados.
A partir deste ano existem salários mínimos mais altos para empregados domésticos. O Conselho Federal decidiu que o assim chamado contrato de trabalho normal mantém-se para este setor. Ele baseia-se na estimativa da comissão tripartida. Esta representa os interesses dos empregadores e empregados do setor - pode ser comparada a uma parceria social competente para a elaboração de acordos coletivos de trabalho.
O tribunal decide relativamente aos salários no setor de restauração
Atualmente, os empregados domésticos que ganham o salário mínimo, recebem mais aprox. 270 Francos por mês do que os empregados no setor de restauração. Uma coisa parecida existe também no setor de limpezas. No entanto, os salários no setor de restauração continuam iguais - mesmo evidenciando claramente uma grande necessidade de recuperação.
Só para lembrar: em Julho passado, as negociações sobre o aumento dos salários mínimos fracassaram, porque a proposta do lado dos empregadores era demasiado baixa. Agora um tribunal arbitral vai finalmente decidir sobre o aumento dos salários mínimos no setor de restauração.
Gastrosuisse bloqueia as negociações
Mas o setor de restauração fica atrás não apenas nos salários: atualmente, toda a parceria social e o acordo coletivo de trabalho nacional (L-GAV) estão em risco. Porque o L-GAV está em vigor só até ao fim de 2020. Por isso, é preciso uma solução subsequente vinculativa.
No entanto, desde o último verão as respetivas negociações estão bloqueadas pela associação de empregadores Gastrosuisse – com a exigência que os sindicatos não devem apoiar os salários mínimos estabelecidos já em cada vez mais cantões. Para muitos os salários mínimos cantonais asseguram o mínimo de subsistência. Quando um setor fica num patamar inferior, apoia o Working Poor. O Syna não permitirá isto no setor de restauração!
O trabalho tem de ser valorizado!
A situação é grave, porque a ameaça de uma condição sem contrato está no ar se a Gastrosuisse não ceder finalmente. Agora, o setor de restauração é desafiado mais do que nunca. Vangloriar a si próprio e desprezar outras indústrias não é mais uma opção.
O Syna exige enfaticamente: finalmente tem de dar-se mais valor ao trabalho no setor de restauração. Tem de haver movimentação no setor agora. Necessitamos um novo L-GAV e os salários devem aumentar no mínimo como nos setores comparáveis. O setor de restauração fica mal visto com a imagem de perdedor!
